5ª edição do Festival 'Triste Para Sempre'

Vem aí a 5ª edição do Festival ‘Triste Para Sempre’

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O Triste Para Sempre é um festival de cinema emergente, que conta este ano com a sua 5ª edição, dedicado à tristeza e aos finais menos felizes na cidade de Lisboa, que irá decorrer entre os dias 12 a 15 de dezembro, no Fórum Lisboa e Cinema Fernando Lopes.

O festival tem como objetivo primordial promover cinema independente e de autor, com filmes realizados nos últimos dois anos, tendo no seu programa filmes tanto nacionais como internacionais. As obras cinematográficas escolhidas pela equipa da organização do festival pretendem perscrutar as várias dimensões da tristeza e da melancolia, abrindo um espaço seguro na cidade para explorar as emoções que às vezes se pretende esconder. O Triste ambiciona levar a tristeza ao grande ecrã, normalizando, assim, a (con)vivência com este sentimento denso e complexo, experienciado por todos nós de uma forma singular.

A ideia do festival surgiu entre dois jovens que, após passarem por vários festivais de cinema em Lisboa, quiseram criar o seu próprio projeto. O festival é composto sobretudo por curtas-metragens que vão a competição pelos prémios Lágrima Nacional e Lágrima Internacional. Além de um painel de jurados que avalia e atribui os prémios, o público também é convidado a votar na Lágrima do Público.

A edição de 2024 será a edição com mais sessões e mais filmes, uma vez que tomaremos lugar em dois espaços pela primeira vez. Este ano, o festival conta com duas longas-metragens nacionais fora de competição, e 38 curtas-metragens que compõem as duas secções competitivas: Nacional e Internacional. Assim, o Triste integra onze sessões, cada uma com um tema díspar, variando entre saúde mental, fantasia, animação, nostalgia, morte, solidão e tantos outros que espoletam diferentes emoções no espectador.

Sobre os filmes:

A sessão de abertura terá lugar no primeiro dia do festival, a 12 de dezembro, no Cinema Fernando Lopes, com a longa-metragem Alma Anciana, realizada por Helen Esther Aschauer e Fábio Mota.

Ao longo do festival, serão exibidas várias curtas-metragens, das quais destacamos o filme Natureza Humana, de Mónica Lima, recentemente distinguida com o Grande Prémio da competição oficial do 27.º Regard – Festival Internacional de Curta-Metragem de Saguenay, no Canadá. Teremos ainda curtas-metragens como Heitor sem Nome de Vasco Saltão e ainda a curta distinguida no festival Caminhos em 2023, Aplauso de Guilherme Daniel.

A sessão de encerramento terá lugar no último dia do festival, a 15 de dezembro no Fórum Lisboa, com uma longa-metragem muito aclamada e acarinhada pelo público, Os Demónios do meu Avô, de Nuno Beato.

De 12 a 15 de dezembro, todos os interessados em soltar uma ou outra lágrima e ficar a conhecer o cinema triste mais atual, estão convidados para a 5.ª edição do Triste Para Sempre.

SELEÇÃO OFICIAL:

Competição Nacional de Curtas-Metragens

“A Rapariga de Olhos Grandes e o Rapaz de Pernas Compridas”, de Maria Hespanhol

“Aplauso”, de Guilherme Daniel

“As Cores do Luto”, de Mariana Lima Mateus

“Daninha”, Carina Pierro Corso

“De Sol a Sol”, de Joana Afonso

“Défilement”, de Francisca Miranda

“Desgosto de Morrer no Inverno”, de Gonçalo Viana

“Era Uma Vez no Apocalipse”, de Tiago Pimentel

“Flor de Laranjeira”, de Rúben Sevivas

“Heitor Sem Nome”, de Vasco Saltão

“Memórias de uma Casa Vazia”, de Bruno Carnide

“Monte Clérigo”, de Luís Campos

“Natureza Humana”, de Mónica Lima

“Nobody”, de Marcela Jacobina

“O Rio e Seu Labirinto”, de Ian Capillé

“On Plains of Larger River & Woodlands”, de Miguel de Jesus

“Pai”, de Edgar Feldman

“Ponto Final”, de Miguel Lopez Beraza

“Raticida”, de João Niza Ribeiro

“Saturno”, de André Guiomar e Luís Costa

“Tem Gente que Fica”, de Diego Migliorini

Competição Internacional de Curtas-Metragens

“A Minute’s Silence”, de Mohammad Pourriahi (Irão)

“A Tin of White”, de Sara Stijović (Reino Unido)

“Blooming”, de Alexandra Iglesias (Espanha)

“Chlorine”, de Thanos Psichogios (Grécia)

“Heart Hug”, de Rimma Gefen, Nika Zhukova (Ucrânia)

“I Stole Your Ashes”, de Felipe Olaya Meza (Espanha)

“Pigeons are Dying, When the City is on Fire”, de Stavros Markoulakis (Grécia)

“Small Timer”, de Simon Hubert (França)

“Tanaka’s Diary”, de Filip Jacobson (Polónia)

“The Insides of our Lives”, de Misja Pekel (Países Baixos)

“The Roundabout”, de Carmen Tortosa (Espanha)

“Treze de Maio”, de Jésus Baptista (França)

“Tribu”, de Carlos Gómez-Trigo (Espanha)

“Unseen eyes”, de Natxo Leuza (Espanha)

“We Only Live Once”, de Fabien Olivier Greenberg (Noruega)

“What Comes by Night”, de Tahir Altuntaş (Turquia)

“You Can Cry Now”, de MAREK STOKŁOSA (Polónia)

Filme de Abertura

“Alma Anciana”, de Helen Esther Aschauer e Fábio Mota

Filme de Encerramento

“Os Demónios do Meu Avô”, de Nuno Beato

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